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Apresentação
O Inquérito Apreciativo (IA) é uma abordagem que apela à memória dos nossos sucessos, do que funciona bem na nossa equipa, no nosso modo de trabalhar. Um novo paradigma que surge no âmbito das organizações, como estratégia para a mudança em alternativa à "resolução de problemas"
David L. Cooperrider, um dos seus fundadores, apela para que prestemos especial atenção ao melhor do nosso passado e presente, para promover um imaginário colectivo do que poderia ser. O Inquérito Apreciativo permite-nos precisamente ter consciência do valor, força e potencial que há em nós e nos outros.
O processo inerente ao Inquérito Apreciativo baseia-se onde a organização pretende estar, tendo em conta os momentos altos que já teve. Podemos sempre melhorar, para o que será fundamental ver o que já está a funcionar. Tal abordagem dá-nos então a consciência do que temos feito e conseguido. Ganhamos confiança em nós para nos permitirmos ter mais momentos de sucesso.
A concretização do Inquérito Apreciativo inclui questões que:
- Discriminam os melhores momentos e situações do desempenho das pessoas;
- Especificam os tópicos mais relevantes no funcionamento das organizações, gupos e comunidades;
- Pretendem amplificar e generalizar aqueles momentos experiencial e funcionalmente mais relevantes;
História do IA
- 1980
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David Cooperrider com Suresh Srivastva desenvolve o programa de Doutoramento em Comportamento Organizacional da Case Western Reserve University. Cooperrider pretendia fazer um diagnóstico convencional ou uma análise organizacional sobre "o que corre mal no lado humano das organizações?", ficando espantado com o nível de cooperação, inovação e igualitarismo que encontrou. Face ao entusiasmo de Cooperrider, Srivastva, aconselha-o a colocar o foco nesse lado que contribui para um funcionamento óptimo de uma organização. O trabalho é assim desenvolvido na Cleveland Clinic, Ohio onde surge pela primeira vez o nome 'Appreciative Inquiry' com um impacto muito positivo na respectiva cultura organizacional, continuando a ser um case study de referência.
- 1982
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Ken Gergen publica Toward Transformation of Social Knowledge, com um tremendo impacto nas ideias de Cooperrider. Oferece uma critica ponderosa das metateorias científicas convencionais, apontando para uma nova forma de pensar sobre teoria chama-lhe o novo método 'teoria generativa'.
- 1984
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Cooperrider faz a primeira apresentação pública sobre IA na Academy of Management, tendo as suas ideias sido muito bem recebidas, nomeadamente das 'organizações como milagres da interacção humana, diálogo e imaginação infinita'.
- 1986
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Cooperrider completa a sua dissertação doutoral "Appreciative Inquiry: Toward a Methodology for Understanding and Enhancing Organizational Innovation" na Case Western Reserve University, em Cleveland, Ohio.
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Suresh Srivastva & Cooperrider publicam "The Emergence of the Egalitarian Organization", baseado no trabalho realizado na Cleveland Clinic (1980-1985).
- 1987
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O primeiro Workshop público em IA, promovido por dois estudantes de MBA, em São Francisco, com David Cooperrider.
- 1990
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Srivastva, Fry e Cooperrider, no âmbito da equipa da SIGMA, trabalham com o Sistema Nacional de Saúde da Roménia após o colapso do comunismo, e criam um modelo para descrever o IA em termos mais poéticos e simples. Foi o início do Ciclo 4Ds descrito como "Discovery, Dream and Destiny".
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É fundado o Taos Institute por Ken e Mary Gergen, Diana Whitney, David Cooperrider, Suresh Srivastva, Sheila McNamee e Harlene Anderson, tornando-se no maior Centro de Formação de IA.
- 1992
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É criado o Imagine Chicago. Bliss Browne cria um projecto de grande dimensão de desenvolvimento comunitário baseado nos princípios do IA, com uma intervenção intergeracional.
- 1996
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O Organization Development Practioner publica dois temas totalmente dedicados ao IA.
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É publicado o Thin Book of Appreciative Inquiry por Sue Annis Hammon, sendo o primeiro livro de divulgação com uma introdução básica ao IA.
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LUÍS MIGUEL NETO tem formação em IA, com David Cooperrider, no Kensington Counsultation Center em Londres, a convite de Peter Lang.
- 1997
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É introduzido no currículo da cadeira de Terapias Sistémicas do 4º ano da Licenciatura em Psicologia da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, leccionada pelo Professor Luís Miguel Neto, um módulo sobre o IA.
- 1998
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É editado o Lessons from the Field por Sue Hammond e Cathy Royal o primeiro livro com histórias do IA aplicado ao desenvolvimento organizacional e comunitário.
- 1999
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Trabalho com Dalai Lama: David Cooperrider é convidado a facilitar, via IA, um programa iniciada pela Sua Santidade Dalai Lama com vista a criar novos níveis de cooperação e paz entre os líderes das maiores religiões do mundo. É escrito o artigo "The Surprise of Friendship".
- 2000
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O OD Practitioner faz o seu número especial do milénio sobre IA.Peter Sorensen da Benedictine University argumenta, como editor, que o IA é mais que uma metodologia, é um paradigma para a mudança unicamente criado para as oportunidades do Século XXI, aprofundando os valores de base da área.
- 2004
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É criado o Grupo Apreciativo (GA), com Helena Marujo, Luís Miguel Neto, Catarina Rivero e Ana Caetano.
- 2005
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Ana Caetano e Catarina Rivero têm formação em IA, em Berlim, com Bliss Browne e Holger Nauheimer, com financiamento do Programa Sócrates, Medida Gruntvig 3.
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O Grupo Apreciativo é enriquecido por Fátima Perloiro e Zaida Charepe.
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É criado o site do Inquérito Apreciativo.
Princípios do Inquérito Apreciativo
O Inquérito Apreciativo baseia-se em oito princípios fundamentais - relacionados com as crenças e valores sobre os sistemas humanos e mudança - através dos quais teremos uma concepção mais clara da forma como as mudanças positivas acontecem.
Estes princípios derivam de três correntes de pensamento: (1) Construcionismo Social (Berger & Luckman) que defende que a realidade é criada, transformada e mantida através da comunicação humana;
(2) Teoria das Imagens do Futuro (Elise & Kenneth Boulding) que sugere que as imagens que temos do futuro influenciam as nossas decisões e acções do presente;
e (3) Investigação Qualitativa (Barney Glaser; Anselm Strauss) que postula a compreensão de uma cultura, organização ou sociedade através dos olhos dos seus actores, sendo a observação participante a melhor forma para recolher dados e descrever uma cultura.
- Princípio Construcionista
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A realidade, tal como a conhecemos, é construída socialmente através da linguagem e dos diálogos que estabelecemos.
- Princípio da Simultaneidade
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Questionar/perguntar é intervir e promove a mudança.
- Princípio Poético
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Os temas que escolhemos estudar/pesquisar determinam e criam o mundo que descobrimos. Organizações, como livros abertos, constituem recursos inesgotáveis de aprendizagem.
- Princípio Antecipatório
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Os sistemas humanos são inspirados e guiados pelas suas imagens do futuro.
- Princípio Positivo
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As mudanças de larga escala necessitam de envolvimento e união, bem como emoções positivas da parte das pessoas envolvidas. Esta postura positiva é conseguida através de questões positivas.
- Princípio da Totalidade
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A totalidade traz o melhor das pessoas, das relações, das comunidades e das organizações, promovendo a criatividade e criando o potencial de grupo.
- Princípio do Enactment
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As mudanças positivas acontecem quando imagens e visões de um futuro ideal são reais no presente.
- Princípio da Livre Escolha
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As pessoas estão mais envolvidas com a mudança quando são livres para escolher a forma e extensão do seu contributo. Livre escolha estimula o desenvolvimento positivo das organizações.
Pressupostos
O Inquérito Apreciativo assenta em pressupostos muito simples que nos poderão ajudar a encontrar soluções a vários níveis:
- Em todas as sociedades, organizações ou grupos, alguma coisa funciona;
- Aquilo em que nos focamos, transforma-se na nossa realidade;
- A realidade é criada no momento, e há múltiplas realidades;
- O acto de colocar questões sobre uma organização ou grupo influencia o grupo de algum modo;
- As pessoas têm mais confiança e à vontade para encarar o futuro ("o desconhecido") quando trazem o melhor do seu passado ("o conhecido");
- É importante valorizar a diferença;
- A linguagem que usamos cria a nossa realidade.
A partir destes Pressupostos poderemos encontrar um meio de fazer mais daquilo que funciona. Ao contrário do modelo clássico de resolução de problemas, cujo princípio básico é "uma organização é um problema a ser resolvido", o Inquérito Apreciativo baseia-se no princípio de que "uma organização é um mistério a ser abraçado" (Hammond, S.A., 1996).
Resolução de Problemas
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Inquérito Apreciativo
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"Sentir a necessidade"
Identificação do Problema
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Apreciar e Valorizar o que de Melhor Existe
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Analisar as Causas
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Visualizar como Poderia Ser
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Analisar possíveis Soluções
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Dialogar sobre O que Deveria Ser
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Planear Acção
(Tratamento)
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Inovar para o que Vai Ser
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Ciclo 4D
A abordagem do Inquérito Apreciativo é muitas vezes posta em prática pelo modelo 4D:
- Discovery (Descoberta)
- - as pessoas falam entre si, muitas vezes via entrevistas estruturadas, através de questões positivas, na busca e análise de sucessos;
- Dream (Sonho)
- - esta fase acontece num grupo em que as pessoas, em conjunto, visualizam o que poderia ser e onde querem chegar;
- Design (Delineamento)
- - tornar a imagem do 'sonho' num plano de acção a realizar por fases;
- Destiny (Criação)
- - implementação de mudanças, dando início a actividades que possam ser postas em prática no imediato.
Escolher o 'Tema Afirmativo' implica criar temas para o futuro. A partir dele se desenrola o processo que o sistema pretende desenvolver mais e melhor. Este Tema irá envolver as pessoas em diálogos e dinâmicas positivas que permitirão manter a motivação e desejo da concretização do sonho.
O modelo 4D é construído na busca do positivo, do que funciona, promovendo o planeamento e a acção. Esta técnica tem mostrado particular relevo na ajuda ao empowerment dos grupos e comunidades a fazerem acções positivas pelo seu próprio desenvolvimento:
- Empowers - ajuda os grupos a celebrarem, abraçarem e aprenderem com os seus sucessos, em vez de se focarem nos seus problemas;
- Mobiliza - dá aos grupos acções concretas a serem começadas no imediato;
- Dá energia - estabelece um foco no futuro que encoraja os grupos a criarem uma visão, a definirem passos que os ajuda a irem de encontro à concretização dessa missão.
Os objectivos do Ciclo 4D passam assim pelo empowerment das comunidades, indivíduos e grupos. Fá-los terem orgulho no que e em quem são, no que já alcançaram e sonharem no que poderia ser. Ajuda-os a planearem como poderá ser e a sentirem a energia do estabelecimento de um compromisso e do primeiro passo. Por outro lado, o Ciclo 4D é ainda simples o suficiente para ser acessível a todas as pessoas e profundo o suficiente para poder provocar mudanças significativas.
O Inquérito Apreciativo em Acção
Tendo surgido no âmbito das organizações, rapidamente se verificou a utilidade do Inquérito Apreciativo em outros contextos. De facto, qualquer sistema humano beneficiará desta abordagem, que conta com as pessoas como os principais agentes da sua mudança e crescimento, rumo ao seu ideal/sonho. Apreciar e valorizar o já alcançado no passado traz benefícios não só para as organizações e suas equipas, mas também para o desenvolvimento pessoal dos indivíduos e crescimento e bem-estar das famílias, grupos informais e comunidades, promovendo a sua capacidade de planeamento e acção, reforçando a confiança no seu potencial.
Na nossa prática profissional, enquanto psicólogos e formadores, temos vindo a constatar a eficácia desta abordagem em diferentes áreas:
IA & Acção Social
O IA na Acção Social
Actualmente sob a tutela do Estado, a Acção Social poderá ser concebida segundo variadas perspectivas. Ao longo da história esta área foi sendo construída e adaptada à realidade em constante mudança. Efectivamente, terá de ser suficientemente flexível e constantemente questionada para que a sua eficácia se mantenha e cresça. Segundo Bateson, "a única salvação para a nossa civilização será a flexibilidade (...) nas ideias, nas decisões e nas práticas, isto é, a intuição da 'potencialidade disponível para a mudança' e a capacidade de adaptação permanente a um conjunto vivo alargado para além do sujeito e dos actos técnicos". A Acção Social terá de se adaptar às alterações do meio de modo a poder, de forma sustentada, prevenir e apoiar as situações de maior vulnerabilidade. Se não acompanhar a evolução social, rapidamente as suas respostas/alternativas se tornam infrutíferas.
Ao concebermos a Acção Social de uma forma mais macro poderemos encontrar diferentes níveis de funcionamento: rede inter-instituicional, Instituições, Equipas, Técnicos, Técnicos-População. São relações que irão condicionar todo o trabalho desenvolvido e resultados obtidos.
O grande risco para as Instituições, Técnicos e Comunidades, reside na eventual desmoralização dos Técnicos e/ou Equipas, no cepticismo relativo à intervenção ou às potencialidades das famílias. Poderá haver uma tendência para se focarem nos problemas e perderem capacidade de acção eficaz, levando à inoperância.
Urge assim inovar, ser criativo e eficaz. Procuram-se novas abordagens, novas metodologias que permitam às equipas o melhor nível de funcionamento, de bem-estar pessoal dos Técnicos, e a maior rentabilização dos recursos existentes, para termos populações mais incluídas.
O Inquérito Apreciativo (IA) pode assim dar resposta às necessidades sentidas. Em termos individuais, o IA poderá ajudar os técnicos a lembrar os seus sucessos e sentirem-se mais confiantes para encarar os novos desafios, focando-se nos objectivos, recursos e no que funciona. Na equipa o IA procura envolver as pessoas num objectivo comum, com uma comunicação mais positiva e construtiva, de modo a ser possível amplificar e generalizar aqueles momentos experiencial e funcionalmente mais relevantes. No tocante à intervenção, será um instrumento que ajuda os indivíduos a aprenderem com os seus sucessos, estabelecendo um foco no futuro, nas soluções e nos recursos que poderão continuar a encontrar, promovendo assim o empowerment.
Esta é uma abordagem não só útil nas dinâmicas das equipas, no sentido de promover uma maior coesão e eficácia, mas também para os técnicos, enquanto pessoas, na prevenção do burnout, na motivação e bem-estar. Ao integrarem esta abordagem, os técnicos terão uma maior facilidade de, também aí, a ajudarem as famílias a procurarem os recursos e focarem-se nas soluções, apoiando-as e motivando-as para esse percurso.
IA & Indivíduo/ Técnico
Lembrar os seus sucessos, sonhar o ideal e planear os passos para alcançar o objectivo, focando-se nos recursos e no que funciona.
- Valorização Pessoal
- Motivação
- Auto-eficácia
- Bem-Estar
IA & Equipa
Apelar para os sucessos passados da Equipa, no sentido de amplificar e generalizar aqueles momentos experiencial e funcionalmente mais relevantes. Apreciar o que funciona.
Valorizar os diferentes contributos, construir um sonho comum e planear em conjunto acções concretas a realizar, por fases, com compromisso individual de cada elemento.
Fomentar uma comunicação positiva e construtiva nas equipas
- Envolvimento
- Coesão
- Comunicação
- Organização e Funcionamento
IA & Intervenção
Ajuda os indivíduos a celebrarem e aprenderem com os seus sucessos, em vez de se focarem nos seus problemas.
Estabelece um foco no futuro que encoraja os indivíduos a criarem uma visão, a definirem passos que os ajuda a irem de encontro à sua concretização.
- Empowerment
- Motivação
- Auto-Eficácia
Coaching Apreciativo
Coaching é um processo que visa a mudança dos indivíduos, a nível pessoal ou profissional, de uma situação actual para uma situação ideal. Este processo implica a parceria de um profissional (coach) com a pessoa que pretende a mudança (coachee) que permite avaliar as circunstâncias actuais e definir metas atingíveis e planos de acção a concretizar. A filosofia de base está na responsabilização dos indivíduos pelo seu desenvolvimento pessoal e/ou profissional.
O Coaching Apreciativo foca-se onde o indivíduo pretende estar. Procura-se neste processo que as pessoas reconheçam as suas forças e recursos com vista a uma realidade desejada, criando sinergias que permitam a mudança acontecer de forma gratificante. Este processo segue os seguintes passos:
- Lembrar os sucessos passados;
- Reconhecer competências actuais;
- Conceber o ideal;
- Definir objectivos positivos;
- Identificar Recursos e Pontos de Melhoria;
- Realizar um Plano de Acção;
- Concretizar o Plano de Acção rumo à mudança!
As Fases do Coaching Apreciativo
Numa primeira fase, o Coach Apreciativo irá identificar os momentos de sucesso do seu cliente (aqueles momentos em que a pessoa se sentiu realizada, ao atingir objectivos estabelecidos), bem como as suas crenças e valores (conhecer a forma como a pessoa se posiciona face à mudança, as suas expectativas e importância atribuída). É a partir desta tomada de consciência de parte da pessoa, que o coach poderá ajudar o cliente a envolver-se com o processo de mudança e mais facilmente identificar o que pode e quer melhorar, delineando um ideal e concebendo a realidade (pessoal ou profissional) de acordo com as mudanças pretendidas - a pessoa irá imaginar a realidade ideal: O que mudou na sua vida pessoal e profissional? Como se sente no seu dia-a-dia?
Será fundamental ter uma imagem de futuro concreta e positiva, para garantir motivação ao longo do processo. É com esta motivação que o coachee irá definir objectivos positivos. Seguindo o Pressuposto do Inquérito Apreciativo de que "aquilo em que nos focamos, transforma-se na nossa realidade", o coach irá estimular o cliente a definir objectivos concretos sobre aquilo que deseja, por oposição ao que não deseja, aquilo que pretende acrescentar à sua vida (pessoal ou profissional), em vez de fazer desaparecer o que lhe é desagradável. Esta segunda alternativa, faria com que o cliente se envolvesse num ror de queixas e emoções negativas que dificultariam o acesso à realidade desejada.
Definindo os objectivos para o que queremos, será importante o coach novamente verificar com o cliente se estes são concordantes com as suas crenças e valores, se há algo que possa ser redefinido desde já de modo a garantir total conforto com os objectivos definidos e motivação a médio longo/prazos.
O passo seguinte será identificar os recursos existentes, bem como os pontos de melhoria. Se o coachee já tem uma ideia para onde quer ir, será necessário avaliar as necessidades de mudança ao nível da sua motivação (pretende aumentar a motivação?), das suas competências (será necessário treinar ou adquirir novas competências?) do meio envolvente (o seu ideal implica mudanças no meio envolvente, pessoal ou profissional?). Com o coach será desenvolvido um trabalho que permite a identificação de recursos necessários para atingir os objectivos estabelecidos.
A partir deste ponto será possível efectuar um Plano de Acção. Este Plano será orientado para os objectivos e recursos definidos e terá uma base pragmática. Nele estarão contemplados os passos a dar pelo coachee, bem como as respectivas circunstâncias, datas e pessoas envolvidas. Estes passos serão distintas fases, de modo a garantir a manutenção da motivação. Para cada passo, será ainda definido a sessão de Coaching para avaliação do processo on-going. Concretizado o Plano, o coachee estará apto a responder: Quem faz o quê? Onde? Como? Porquê? Será fundamental ainda que haja espaço de acompanhamento e avaliação ao longo do processo, bem como sessões de follow-up previstas após a conclusão do mesmo - só assim se mantém consciente o que está a funcionar, o que está a ser atingido e qual a melhor forma de seguir para a nova fase.
Concluído o Plano de Acção, é tempo de mudar! Dá-se início à aplicação do plano e apreciam-se os resultados. Os sistemas humanos, tal como o Inquérito Apreciativo nos lembra, são "mistérios a ser abraçados"!
Desenvolvimento Comunitário: "Imagine"
O Imagine baseia-se no original Imagine Chicago. O Imagine Chicago é actualmente uma organização sem fins lucrativos que visa promover o envolvimento das pessoas na criação da sua própria cidade. Encoraja os indivíduos e organizações a focarem-se nas suas potencialidades e oportunidades para fazerem a diferença,
- Compreendendo o melhor do que é,
- Imaginando o que poderá ser,
- Criando o que vai ser
Este processo engloba:
- diálogo - atravessa as fronteiras culturais, raciais, económicas e geracionais;
- desenvolvimento de programas - estruturas de trabalho e organizadores que compreendam, imaginem e criem projectos que consolidam a comunidade;
- formação em rede - criar ligações entre indivíduos e organizações com o compromisso de desenvolver um futuro positivo para as crianças e adolescentes.
"Imagine" Massamá
O Imagine Massamá teve início em Janeiro de 2005, no âmbito da intervenção da psicossocial feita numa escola da Freguesia de Massamá. A proposta surgiu depois de alguma pesquisa por algo que desse resposta às inúmeras questões que surgiam nas escolas desta freguesia. Estando a psicóloga da escola integrada no Grupo Apreciativo, rapidamente teve contacto com o Imagine e neste grupo se concebeu uma adaptação do mesmo.
O objectivo era assim estabelecer uma ponte entre as escolas e a comunidade, de modo a que os jovens desenvolvessem um sentimento de pertença e promovessem eles próprios a participação dos habitantes de Massamá. Procurava-se que toda a comunidade desenvolvesse uma identidade própria e contribuísse mais e melhor para o prazer de viver em Massamá.
O projecto foi apresentado à Junta de Freguesia Local que o acolheu com o carinho desejado, tendo integrado a importância do mesmo para o desenvolvimento local. A Junta financiou assim acções de formação dirigidas a professores e auxiliares da acção educativa, na abordagem do Inquérito Apreciativo. Pretendia-se com estas formações que os agentes escolares estivessem envolvidos com a abordagem e metodologias associadas. Rapidamente se verificou uma adesão dos agentes escolares a esta abordagem e vontade de colaborar com o programa. Esta fase inicial foi divulgada no 8th International Association Adolescent Health (IAAH) World Congress e também no boletim da Junta, no tocante ao impacto da formação com auxiliaries de educação.
A partir das formações dirigidas aos professores, foi escolhida uma turma para se implementar um programa piloto, de cuja avaliação final iria depender a elaboração final do projecto. O programa envolveu cerca de 20 alunos de uma turma de pré-adolescentes entre os 11 e os 12 anos e foi orientado por duas professoras de Língua Portuguesa e de Educação Visual.
Inserida na disciplina de área de Projecto, os alunos planearam e escolheram entrevistar alguns professores, pais, outros alunos e auxiliares de acção educativa, permitindo a recolha dos aspectos que mais apreciavam na escola e na comunidade envolvente. Seguem-se algumas questões elaboradas pelos alunos, que buscavam de algum modo, saber o melhor do que é, o que poderia ser e o que vai ser:
O que considera mais positivo na escola?
Considera que o funcionamento da nossa escola é adequado à nossa educação?
O que gostaria de melhorar na escola? Como o fazer a partir do seu cargo?
Verificou-se um grande entusiasmo por parte dos participantes, e uma crescente motivação para as actividades escolares, com melhorias verificadas na relação entre alunos e agentes escolares (auxiliares e professores).
As respostas recolhidas e o imaginário criado em torno da escola permitiu que neste momento se possa desenvolver um projecto com vista à prevenção e combate ao abandono e desmotivação escolar. A partir dos resultados verificados, a Junta de Freguesia apoiou o arranque do Imagine Massamá.
Através da metodologia do World Café irá começar a apresentação do projecto à comunidade, envolvendo parceiros sociais, professores, pais, psicólogos, crianças e adolescentes. Estão agendadas diversas actividades de sensibilização para o envolvimento da comunidade, através de workshops, actividades culturais e ocupação de tempos livres.
Serão envolvidas várias turmas de várias escolas da freguesia, que irão fazer as entrevistas dentro e fora da escola de modo a envolver a comunidade no seu todo. Desta forma, procura-se promover o contacto destes estudantes com as respectivas famílias, mas também líderes locais, a partir das entrevistas criadas.
No final do ano lectivo 2005/2006 em Julho, será feita uma avaliação do projecto para o ajustar à comunidade alvo, com a organização de jornadas de formação a diversos actores da comunidade nomeadamente professores e poder político.
Em Portugal
2013
Novembro 2013
Trabalho em Equipa: Potenciar o Desempenho com o Inquérito Apreciativo (21 horas) (pdf)
| Formação: |
8, 15 e 22 de Novembro (9h30-17h30)
| Local: |
Lisboa, Red Apple
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Mais informações e inscrições: |
www.red-apple.pt
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2011
Janeiro 2011
Intervenções Positivas:Psicologia e Psicoterapia Positivas no contexto da Intervenção Sistémica
| Data: |
19, 26 de Janeiro e 2 de Fevereiro de 2011 (9h30 - 17h30)
| Local: |
Lisboa, PHMais
| Formadores: |
Helena Marujo e Luís Miguel Neto
| Mais informações: |
http://www.formacaosistemica.com
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2010
Novembro 2010
Trabalho em Equipa: Uma Visão Apreciativa
| Data: |
11, 18 e 25 de Novembro de 2010
| Local: |
Lisboa, PHMais
| Formador: |
Catarina Rivero
| Mais informações: |
http://www.formacaosistemica.com
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Se pretender organizar um workshop sobre Inquérito Apreciativo em Portugal, contacte-nos: inquerito.apreciativo@gmail.com.
No Mundo
2007
Novembro 2007
Creating Change for América
| Data: |
1 a 3 de Novembro de 2007
| Local: |
Houston, TX, E.U.A.
| Mais informações: |
http://www.companyofexperts.net/
| Contacto: |
Natalie@CompanyofExperts.net
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Appreciative Inquiry Facilitator Training
| Data: |
6 a 9 de Novembro de 2007
| Local: |
Reno, NV, E.U.A.
| Mais informações: |
http://www.companyofexperts.net/
| Contacto: |
Natalie@CompanyofExperts.net
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Evaluation 2007
| Data: |
7 a 10 de Novembro de 2007
| Local: |
Baltimore, MD, E.U.A.
| Mais informações: |
http://www.eval.org/eval2007/
| Contacto: |
susa@eval.org
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STRATEGIC IMPACT: Learning to SOAR
| Data: |
7 a 8 de Novembro de 2007
| Local: |
Toronto, Canada
| Mais informações: |
http://www.thesumoexperience.com/
| Contacto: |
sue@thesumoexperience.com
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In England Impact of AI on Research the Latest Experience
| Data: |
9 de Novembro de 2007
| Local: |
Toronto, Canada
| Mais informações: |
http://www.aradford.co.uk
| Contacto: |
annelondon@aol.com
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Strength-based Leadership: Applying AI Principles and Process
| Data: |
15 e 16 de Novembro de 2007
| Local: |
London, United Kingdom
| Mais informações: |
http://www.aradford.co.uk
| Contacto: |
annelondon@aol.com
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LEADING TRANSFORMATIVE CHANGE:
Concepts And Practices In Appreciative Inquiry
| Data: |
15 e 16 de Novembro de 2007
| Local: |
New York, NY, United States
| Mais informações: |
http://www.aiconsulting.org
| Contacto: |
loretta.donovan@aiconsulting.org
|
Junho 2007
San Francisco: Appreciative Inquiry: The Strengths-Based Approach to Transition, Growth and Change
| Data: |
15 de Junho de 2007
| Local: |
Bethesda, Maryland
| Mais informações: |
http://appreciativeinquiry.case.edu/
| Contacto: |
susan@coachingthefullspectrum.com
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Appreciative Inquiry: A Workshop for Leaders and Consultants Engaged in Organization Transformation
| Data: |
18 a 21 de Junho de 2007
| Local: |
Carmel, California
| Mais informações: |
http://www.taosinstitute.net/
| Contacto: |
JodiHayes1@cs.com
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Leadership and Change: An AI Workshop
| Data: |
18 a 20 de Junho de 2007
| Local: |
Washington, DC, E.U.A.
| Mais informações: |
http://appreciativeinquiry.case.edu/
| Contacto: |
adajo@innovationpartners.com
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Leading Positive Organizational Innovation
| Data: |
19 A 22 de Junho de 2007
| Local: |
Portland, OR, E.U.A.
| Mais informações: |
http://www.executiveforum.com/
| Contacto: |
robin@executiveforum.com
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STRATEGIC IMPACT: Learning to SOAR
| Data: |
20 e 21 de Junho de 2007
| Local: |
Toronto, Canada
| Mais informações: |
http://www.thesumoexperience.com/
| Contacto: |
sue@thesumoexperience.com
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Authentic Leadership Summer Program
| Data: |
24 a 30 de Junho de 2007
| Local: |
Halifax, Nova Scotia, Canada
| Mais informações: |
http://www.shambhalainstitute.org/summer_pro.html
| Contacto: |
clgarvock@shambhalainstitute.org
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Transformative Dialogues: A Taos Institute Summer Workshop Series
| Data: |
24 a 29 de Junho de 2007
| Local: |
Durham, NH, E.U.A.
| Mais informações: |
http://www.taosinstitute.net/upcoming/conferences.html
| Contacto: |
info@taosinstitute.net
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Advanced AI Practitioner Clinic
| Data: |
25 a 27 de Junho de 2007
| Local: |
Portland, OR, E.U.A.
| Mais informações: |
http://www.executiveforum.com/
| Contacto: |
robin@executiveforum.com
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2006
Agosto 2006
Não há eventos registados neste mês.
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Livro de Visitas
Por motivos de ordem técnica, a que somos totalmente alheios, o livro de visitas encontra-se temporariamente indisponível.
Artigos
- Neto, L.M. (2008). Tudo o que sempre quis saber sobre o IA em 10 perguntas.
- - Luís Miguel Neto expõe, num estilo pessoal, a história e desenvolvimento da abordagem do Inquérito Apreciativo, integrando-a com o desenvolvimento da Abordagem Sistémica, Construcionismo Social e Psicologia Positiva. Um testemunho imperdível.
download do artigo (pdf)
- Marina Teixeira (2008). Sonho Partilhado, Sonho Realizado.
- - Artigo elaborado após a autora frequentar um Workshop e uma Formação em Inquérito Apreciativo. Aqui partilha as acções que desenvolveu através do IA, e como esta abordagem está a permitir inovar a sua intervenção em Portugal e em Moçambique (Mavalane).
download do artigo (pdf)
- Rivero, C. (2008). Inquérito Apreciativo: Sonhar as organizações, co-construir um futuro positivo e inovador elaborado para o site da PessRH.
- - download do artigo (pdf)
- Marujo, H.A., Neto, L.M., Caetano, A. & Rivero, C. (2007). Revolução Positiva: Psicologia positiva e práticas apreciativas em contextos organizacionais. In Comportamento Organizacional e Gestão (ISPA), Vol.13, 1, pp115-136..
- - download do artigo (pdf)
- Neto, L. (2004), O Projecto de Apoio à Família e à Criança do Bairro Padre Cruz - Supervisão de um trabalho em contexto de pobreza e exclusão. In Cidade Solidária - Revista da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, nº 11.
- - o Professor Luís Miguel Neto sintetiza aqui as ideias base do Inquérito Apreciativo e descreve o modo como o utiliza para a sua prática enquanto supervisor de uma equipa de intervenção social.
Links
- appreciativeinquiry.cwru.edu
- - um dos sites mais visitados sobre o IA, onde encontramos vários artigos on-line sobre o IA em diferentes contextos. A Gestão de Conteúdos é feita por um dos criadores do IA, David Cooperrider.
- www.imaginechicago.org
- - neste site encontramos a abordagem do IA aplicada ao Desenvolvimento Comunitário e Escolar. Estão disponíveis on-line materiais diversos de grande utilidade: manuais, artigos, instrumentos de avaliação e monitorização de projectos.
- www.gervasebushe.ca/
- - site de Gervase Bushe um dos autores de referência do Inquérito Apreciativo e Consultor, doutorado em Comportamento Organizacional pela Case Western Reserve University. O autor disponibiliza informação variada e artigos fundamentais para os interessados nesta abordagem.
- apeipp.com
- - site da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenção em Psicologia Positiva, que promove diversas acções de intervenção e formação nesta área.
- www.change-management-toolbook.com
- - neste site encontramos uma apresentação do Inquérito Apreciativo em contexto organizacional e de intervenção comunitária, artigos relacionados, disponíveis na íntegra, bem como um 'manual' de actividades para desenvolver com grupos. Encontramos ainda a informação sobre várias acções de formação.
- www.new-paradigm.co.uk/Appreciative.htm
- - este site apresenta de modo muito bem estruturado o Inquérito Apreciativo (I.A.), com vários artigos sobre a aplicação do I.A. em contexto organizacional, disponíveis na íntegra.
- www.taosinstitute.net
- - site do Taos Institute, onde se encontra uma vasta lista de fontes apreciativas.
- www.appreciative-inquiry.org
- - neste site encontramos uma boa introdução ao Inquérito Apreciativo, bem como artigos relativos ao desenvolvimento organizacional e liderança, disponíveis na íntegra.
- www.aiconsulting.org
- - Ai Consulting é uma empresa de consultadoria, baseada na abordagem do Inquérito Apreciativo. Neste site encontramos a explicação desta abordagem e sua aplicação em diferentes organizações.
- www.aipractitioner.com
- - Jornal electrónico sobre o Inquérito Apreciativo em Acção.
Livros
- Anderson; Cooperrider; Gergen, k.; Gergen, M.; McNamee, Watkins & Whitney (2008), The Appreciative Organization, The Taos Institute.
- - os autores, nomes incontornáveis da abordagem do IA, renovam a edição daquele que será o melhor resumo a intervenção organizacional através do Inquérito Apreciativo.
- Cunha, M.O.; Rego, A. & Cunha, R.C. (2007), Organizações Positivas, Publicações Dom Quixote.
- - os autores exploram o conceito de organização positiva, com exemplos muito práticos e integrando os resultados mais recentes da investigação das abordagens positivas nas organizações.
- Gergen, K.J. & Gergen, M. (2004), Social Construction: Entering the Dialogue, The Taos Institute.
- - os autores expõem a importância e utilidade do Construcionismo Social em múltiplos contextos (organizacional, escolar, clínica, social), incluindo a abordagem do Inquérito Apreciativo.
- Kelm, J. B. (2005), Appreciative Living: The Principles of Appreciative Inquiry in Personal Life, Venet Publishers.
- - a autora expõe os princípios do IA, complementando com teorias e investigação recente da área das ciências humanas. Disponibiliza ainda exercícios práticos para o quotidiano.
- Frank J. Barrett and Ronald E. Fry (2005), Appreciative Inquiry: A Positive Approach to Building Cooperative Capacity, Taos Institute Publications.
- - um dos mais recentes livros sobre o Inquérito Apreciativo, baseado em mais de 20 anos de investigação em mudança organizacional, com esta abordagem.
- Hammond, S. (1996), The Thin Book of Appreciative Inquiry, Kodak Consulting.
- - indispensável para quem tem interesse no Inquérito Apreciativo. De modo muito claro, a autora expõe as ideias base deste paradigma.
- Jacqueline M. Stavros & Cheri B. Torres (2005). Dynamic Relationships: Unleasing the Power of Appreciative Inquiry in Daily Living; Foreword by David Cooperrider. Taos Institute Publications.
- - neste livro encontramos a aplicação do paradigama do Inquérito Apreciativo às Relações Interpessoais
- Odell, M. (1998), Community Application. Appreciative Planning and Action - Experience from the field. IN Hammond, S., Royal, C. (1998), Lessons from the field: Applying appreciative inquiry, Texas, Practical Press.
- - neste capítulo podemos conhecer melhor o Planeamento e Acção Apreciativos, bem como o modelo de 4D, em contexto de desenvolvimento comunitário.
- Neto, L., Marujo, H., Perloiro, F., (2001), Optimismo e Inteligência Emocional, Lisboa, Editorial Presença.
- - os autores exploram o Inquérito Apreciativo, enquadrando-o no âmbito do Optimismo e Inteligência Emocional.
- Neto, L., Marujo, H., Perloiro, F., (1999), Educar para o Optimismo, Lisboa, Editorial Presença.
- - os autores introduzem o Inquérito Apreciativo em contexto escolar, nomeadamente para professores.
- Whitney, D & Trosten-Bloom, A., (2003), The Power of Appreciative Inquiry - A Pratical Guide to Positive Change. Berret-Koehler Publishers, Inc. San Francisco.
- - as autoras fazem uma revisão sobre a abordagem o IA aplicado a diferentes organizações.
Ana Caetano
Licenciatura pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa.
Curso de Orientação Escolar e Profissional pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
Em Pós-Graduação e sob supervisão clínica, na Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva.
Em formação para a obtenção do grau de Directora de Psicodrama, pela Sociedade Portuguesa de Psicodrama.
Em formação para a obtenção do grau de terapeuta reconhecido pelo Instituto de EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing).
Membro da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenção em Psicologia Positiva.
Dinamizadora de conferências, seminários e workshops sob os temas de Gestão Emocional, Aconselhamento Parental, Apoio Psicopedagógico a Professores, Orientação Escolar e Profissional, Coaching individual e de equipas.
Exerce funções no Agrupamento de Escolas Prof. Egas Moniz, inserida no Plano de Intervenção Primária (PIP) financiado pela Junta de Freguesia de Massamá.
Catarina Rivero
Catarina Rivero, Psicóloga Clínica pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa.
Com formação em Terapia Familiar pela Associação Portuguesa de Terapia Familiar e Comunitária (APTEFC). Master em Terapia Familiar e Sistemas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sevilha. Formação em Inquérito Apreciativo pela BeraterKomptezenz (Berlim), financiada pelo Programa Sócrates, Medida Gruntvig 3. Formação em Alcoologia pelo Centro Regional de Alcoologia do Sul (CRAS).
É membro da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenção em Psicologia Positiva (APEIPP).
Com vasta experiência em Intervenção Social, tendo integrado durante 6 anos uma equipa multidisciplinar da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que visa a reabilitação psicossocial de pessoas com percurso sem-abrigo, onde foi também Mediadora e Formadora de dois Cursos de Formação Profissional de Adultos, EFA, nível B3, dirigido a jovens em risco.
Actualmente exerce Terapia Individual, Familiar e de Casal em consultório privado, é Terapeuta Familiar no Centro de Terapias Comportamentais ABA e dá apoio, enquanto supervisora e formadora, a Equipas de Intervenção Social.
Tem desenvolvido várias Acções de Formação sobre Relacionamento Interpessoal, Terapia Familiar, Psicologia Positiva, Inquérito Apreciativo, Intervenção Sistémica e Trabalho em Equipa, com Técnicos de Intervenção Social, Enfermeiros, Médicos, Professores e Auxiliares de Acção Educativa. Dinamiza ainda Workshops de Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
Tem colaborado em vários artigos jornalísticos nas revistas Pais & Filhos, Pública, Única (Jornal Expresso), Carteira, Visão, Máxima, Saber Viver, Happy Woman, entre outras. Teve colaborações pontuais nos programas televisivos 'Sociedade Civil' (RTP2) e 'Mundo das Mulheres' (SIC Mulher).
Fátima Perloiro
Fátima Perloiro é Professora adjunta da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal. Colabora com a Universidade Católica portuguesa como docente nos Mestrados de Pedagogia Social , Aprendizagem e Desenvolvimento Psicológico e de Mediação familiar.
Fez uma pós-graduação em Intervenção Sistémica na FPCEUL e o Mestrado em Comunicação em Saúde na Universidade Aberta.
Tem exercido prática clínica privada principalmente na área de intervenção com casais e com famílias. Concebeu e dinamizou diversos programas na área da formação pré-conjugal e enriquecimento conjugal. Tem também colaborado em diversas acções educativas na área da formação parental nomeadamente na Escola de Pais da Universidade Católica.
É co-autora de dois livros intitulados "Família e Sucesso Escolar: guia para pais e outros educadores" e "Educar para o Optimismo: guia para professores e pais", editados pela Editorial Presença, respectivamente em 1998 e 1999. É tradutora do livro "Compreender a psicologia" da Editora Mc GrawHill. É membro da International Family Therapy Association.
Helena Marujo
Helena Águeda Marujo é Professora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa e Doutorada em Psicologia pela mesma Faculdade. Lecciona igualmente no Mestrado de Pedagogia Social da Universidade Católica Portuguesa.
Foi Visiting Researcher na Universidade de Massachusetts, tendo sido bolseira Fulbright. Exerce funções de supervisão clínica no trabalho com crianças e adolescentes no Serviço de Psicoterapia e Aconselhamento Educacional do Núcleo Cognitivo-comportamental da Faculdade de Psicologia de Lisboa.
É formadora creditada do FOCO com vasta experiência na Formação de professores, educadores, pais e psicólogos. Foi uma das pioneiras em Portugal na formação de pais e de famílias, enquadrando sempre este trabalho numa perspectiva empírica e cientificamente baseada.
Coordena Projectos de Investigação-Acção financiados pelo Programa Quadro Prevenir, Programa Equal, Misericórdias e Autarquias.
É membro do Centro de Psicometria e Psicologia da Educação, financiado pela Fundação de Ciência e Tecnologia, onde tem desenvolvido investigação no âmbito da Formação de pais e professores, com um enfoque recente no domínio da Psicologia Positiva, em Particular da Educação para o Optimismo.
Tem inúmeras publicações científicas na área da Formação Parental, da formação de professores e da depressão em crianças e adolescentes.
É co-autora de cinco livros intitulados "Família e Sucesso Escolar: guia para pais e outros educadores", "Educar para o Optimismo: guia para professores e pais", "Optimismo e Inteligência Emocional: guia para professores e líderes", "Optimismo e Esperança na Educação: fontes inspiradoras para uma escola criativa" e "A dor secreta da infertilidade", editados pela Editorial Presença, respectivamente em 1999, 2001, 2002 e os dois últimos em 2004.
Luís Miguel Neto
Luís Miguel V. A. Neto é Professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, onde lecciona a nível da licenciatura, e Professor convidado na Pós-graduação em Estudos e Intervenções com Famílias da Universidade Aberta de Lisboa, leccionando no Mestrado de Comunicação em Saúde.
Possui o Doutoramento em Educação (EdD), área de Terapia Familiar, conferido pela Universidade de Massachusetts, nos EUA, onde foi bolseiro Fullbright. Tem uma Pós-graduação em Terapia Familiar Sistémica conferida pela Universidade de Sevilha, Faculdade de Medicina. Foi External Examiner da Universidade de Luton em Londres e formador de psicoterapeutas sistémicos na Suécia e na Bélgica. Exerce funções de coordenação e de supervisão clínica no Serviço de Atendimento Familiar e Individual (SAFI) da FPCE-UL. É formador creditado do FOCO com vasta experiência na Formação de professores, educadores, pais, técnicos de saúde e intervenção social e psicólogos.
É co-autor de cinco livros intitulados "Família e Sucesso Escolar: guia para pais e outros educadores", "Educar para o Optimismo: guia para professores e pais", "Optimismo e Inteligência Emocional: guia para professores e líderes", "A nossa vida emocional", e "Optimismo e Esperança na Educação: fontes inspiradoras para uma escola criativa" editados pela Editorial Presença, respectivamente em 1999, 2001, 2002 e os dois últimos em 2004. Publicou, também em co-autoria, o manual de Educação Cívica "Transformações" publicado pela Porto Editora em 2003. Tem artigos publicados na literatura científica especializada das áreas da Psicologia, Educação, Comunicação, Terapia Familiar e Enfermagem.
Zaida Charepe
Zaida Charepe é Enfermeira pela Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian de Lisboa. Actualmente exerce funções no Serviço de Formação do Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. / Hospital de São Bernardo, representando a estrutura de enfermagem.
Frequentou Cursos de Formação Profissional nas áreas de Formação em Sistemas Informáticos, Comunicação e Triagem; Metodologias de Elaboração de Projectos; Formação Inicial de Formadores; Avaliação Formativa e Comunicação Assertiva no Desenvolvimento de Competências. Concluiu em Junho de 2006, o Mestrado de Comunicação em Saúde pela Universidade Aberta, sendo a área de especialização: Intervenção em Enfermagem. Encontra-se a frequentar o Curso de Doutoramento em Enfermagem, na Universidade Católica Portuguesa.
Fundadora e Coordenadora de um Grupo de Ajuda Mútua - O Grupo de Amigos e Pais da Criança com Doença Crónica. Tem desenvolvido várias Acções de Formação sobre o Cuidar da criança em contexto de hospitalização e doença crónica; Ajuda Mútua; Relacionamento Interpessoal e Inquérito Apreciativo. Tem colaborado em actividades formativas, com Escolas de Enfermagem; com a Universidade Aberta e a Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação de Lisboa, no leccionar de temáticas relacionadas com a Doença Crónica em Pediatria e com os Grupos de Ajuda Mútua, ao nível da Licenciatura em Enfermagem, do Mestrado de Comunicação em Saúde e da Pós-Graduação em Intervenção Familiar, respectivamente.
É co-autora de dois livros intitulados "Percursos de Investigação" e "A Influência da Utilização da Música na Pessoa submetida a Cirurgia Cardíaca", editados pela Formasau, Investigação e Saúde, Lda em 2004.
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